Muitos
italianos estavam se instalando no sul do Brasil, local que acharam ideal para
cultivar suas lavouras e criar seus animais. Enfim, o lugar propício para
viverem com suas famílias. O governo da época garantia a subsistência dos
imigrantes até a colheita da primeira lavoura. Os italianos que aqui viviam
eram privilegiados pelo Governo Imperial, que lhes pagava a viagem.
Na
época o governo ainda vendia terras a preços baixos, sendo que estes valores
podiam ser parcelados e pagos com a produção. Os novos moradores do sul ainda
recebiam os instrumentos necessários para cultivar as suas terras, por ser a Imperatriz
Tereza Cristina*, esposa do Rei Dom Pedro II e contemporânea dos italianos.
Mas não foram os italianos os primeiros a pisarem nas terras que,
anteriormente, eram habitadas pelos Carijós*.
Famílias vindas da Bielo-Rússia aqui se instalaram,
construindo casas e igrejas. Anos mais tarde os Russos deixaram as terras para
tentar a sorte em cidades como Braço do Norte e Jaguaruna. Para isso os
imigrantes vindos da Rússia venderam suas terras para os italianos. Em 29 de
junho de 1910, o casal José
“Giuseppe” Cechinel e Hermínia Sóligo Cechinel vieram da colônia Accioli
de Vasconcellos, onde hoje está Cocal do Sul, para a futura cidade de Morro da
Fumaça.
Ali,
construíram a sua residência em um terreno adquirido de Antonio Miranda,
morador da ex-Colônia Azambuja, pelo valor de 1:200.000rs (Um conto e duzentos
mil réis).
Influenciados por JOSÉ “GIUSEPPE” CECHINEL, também seguiram o mesmo caminho, José
Guglielmi e Esperança Sartor Guglielmi. A partir daí, muitos imigrantes
italianos vieram de localidades como Rio América, Rio Carvão e Rio Galo. Entre
essas famílias, pode-se destacar: Margotti,
Maccari, Sartor, Pagnan, De Costa, Bortolatto, Frasson, Pellegrin, Serafim
e outras.
REFERENCIA
http://www.morrodafumaca.sc.gov.br/municipio/historico/nossahistoria/27072009BIFF, Claudino. Morro da Fumaça e Sua Divina e Humana Comédia, 1988.
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