CNPJ: 83.000.323/0001-02
E-mail: gabinete@morrodafumaca.sc.gov.br
Telefone: (48) 3434 6100 - Fax: (48) 34346101
Atualizado
em junho de 2013, por Roque Salvan e Gabriela Recco
Localização:
Dados do
município
- Microrregião: Microrregião da Região Carbonífera
- Secretaria regional: Criciúma
- Área: 82.94 km²(fonte: IBGE)
- Data de criação: 30/03/1962
- Data de instalação: 20/05/1962
- Data de comemoração: 20/05
- Lei de criação: 816 - 30.03.1962
- Município de origem: Urussanga
- Altitude: 18 m
- Latitude:28°39\'0
- Longitude: 49°12\'3
- População: 16.364 habitantes (12.114 eleitores) (fonte: IBGE / ano 2012)
- IDH: 0,804 (fonte: PNUD / 2000)
- PIB: R$ 407.753.136,00 (fonte: IBGE / 2012)
- Coeficiente FPM: 1,0 (fonte: STN / 2013)
- Índice ICMS: 0,2605713000 (fonte: SEF - SC / 2013)
- Gentílico: Fumacense
- Promoção Social: Capital do Tijolo
Municípios limítrofes: Içara, Criciúma, Cocal do Sul, Pedras Grandes, Treze de Maio e
Sangão.
Características:
Morro da Fumaça é um município brasileiro localizado no sul do estado de
Santa Catarina, mais precisamente na microrregião geográfica de Criciúma, a
cerca de 180 km da capital Florianópolis. Pertencente
à Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), juntamente com Balneário
Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Lauro Muller, Nova Veneza,
Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga, Morro da Fumaça possui, segundo
o Censo 2010, 16.364 habitantes.
O município fica a uma distância de aproximadamente
89 km de Imbituba, onde se encontra o porto mais próximo. Já o aeroporto mais
próximo está localizado em Forquilhinha, a 33 km de distância, e em
Florianópolis se encontra o Aeroporto Internacional Hercílio Luz.
A localização geográfica estratégica do município,
vizinho da BR-101 em fase de duplicação, no caminho de importantes ligações com
municípios vizinhos, várias rodovias estaduais que por ali se cruzam ligando a
região serrana ao nosso litoral, como destaque a Rodovia Genézio Mazon, no
caminho do Vales da Uva Goethe e Serra do Rio do Rastro. Morro da Fumaça também
tem sua localização inserida entre o caminho de duas grandes universidades,
UNESC, em Criciúma, e UNISUL, em Tubarão, além da presença da Ferrovia Tereza
Cristina que cruza o território catarinense, com uma população estimada na
região de 400.000 habitantes.
Morro da Fumaça possui a cultura italiana pela
forte presença de imigrantes e seus descendentes e produz bons vinhos.
História da colonização
Antes da chegada dos colonizadores europeus, em 1900, a região de Morro
da Fumaça era habitada pelos índios carijós. Os primeiros colonos foram
imigrantes adventistas da Bielo-Rússia. Em 1910 chegaram os italianos, que
chamaram os primeiros colonizadores de “russos” e compraram suas terras. Eles
eram originários de Urussanga e das cidades de Treviso, Belluno e Padova, na
Itália. O primeiro casal italiano a se instalar no município foi o Sr. José Cechinele a Srª. Hermínia Sóligo Cechinel, considerados os fundadores de Morro da
Fumaça. Há duas versões para explicar a origem do nome da cidade. Uma delas diz
que, quando o Rio Urussanga subia, interrompendo o transporte de mercadorias da
região, uma neblina se formava em torno do morro onde hoje se localiza o
Hospital de Caridade São Roque. A outra versão é uma extensão da primeira e
garante que, devido à neblina, quem se instalava por ali era obrigado a acender
uma fogueira no acampamento, o que provocava fumaça. No dia 06 de setembro de
1931 foi criado o distrito de Morro da Fumaça, pertencente à Urussanga. A
emancipação aconteceu em 20 de maio de 1962.
Atrativos e turismo:
Vale da Uva Goethe – (www.progoethe.com.br)
A união entre a tradição vitivinícola da região de Urussanga e a uva
Goethe permitiu a produção de vinhos típicos com identidade própria. A
trajetória secular dos vinhos Goethe na região entrou em uma nova fase a partir
de 2005, com a fundação da PROGOETHE. Essa associação reúne os produtores com o
propósito de levar os vinhos Goethe da região à excelência. Abrange o
território dos municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Cocal
do Sul, Treze de Maio, Nova Veneza, Içara e Orleans, sul de Santa Catarina.
A PROGOETHE - Associação dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe da Região de Urussanga, com sede nesse município, conta com a assessoria técnica do SEBRAE/SC, da EPAGRI, Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Urussanga e Universidade Federal de Santa Catarina para realização das pesquisas na busca do IGP dos vinhos Goethe (Indicação Geográfica de Procedência).
Objetivo:
Promover a união dos produtores da uva e do vinho
Goethe estabelecendo a imagem de um produto nobre e conhecido nacional e
internacionalmente.
Missão:
"Promover e elevar a uva e o vinho Goethe da
região de Urussanga ao status de um produto nobre - especial junto ao público
consumidor."
Rota dos Tropeiros – Originalmente, a rota dos tropeiros foi um importante corredor aonde
circulavam bravos homens levando riquezas e desenvolvimento a locais distantes. Esse movimento perdurou desde o início do
séc XVIII até por volta do ano de 1930, quando a modernidade passou a decretar
o fim deste ciclo. Hoje redescoberta, a Rota dos Tropeiros nos propicia uma
série de outras riquezas: conhecimento, cultura, história, aventura e
encantamento.
Uma das versões dada ao nome do município
foi que os Tropeiros se referiam ao local pelas condições climáticas a geografia e, passaram a se referir, lá pelo
Morro da Fumaça.
Turismo rural – Em Morro da Fumaça está a Propriedade Modelo de
Orivaldo Torossi.
O terreno de 20 hectares possui a maior plantação de palmito manejado do sul de Santa Catarina, além de 42 espécies de árvores da Mata Atlântica e plantas de países como Austrália e Nova Zelândia.
A propriedade ainda possui trilhas na mata nativa, e recebe a visita de alunos das escolas e universidades da região, além de estrangeiros.
Todas as culturas praticadas são supervisionadas por um Engenheiro Ambiental e uma Bióloga.
O terreno de 20 hectares possui a maior plantação de palmito manejado do sul de Santa Catarina, além de 42 espécies de árvores da Mata Atlântica e plantas de países como Austrália e Nova Zelândia.
A propriedade ainda possui trilhas na mata nativa, e recebe a visita de alunos das escolas e universidades da região, além de estrangeiros.
Todas as culturas praticadas são supervisionadas por um Engenheiro Ambiental e uma Bióloga.
DEPOIMENTO DO PREFEITO AGNALDO DAVID MACCARI
O município de Morro da Fumaça destaca-se pelo seu povo
trabalhador, honesto, e que foi construindo aos poucos essa cidade importante
no cenário regional. Seja pela indústria da cerâmica vermelha, seja pelo setor
têxtil e pela agricultura, Morro da Fumaça tem dado sua parcela de contribuição
para tornar-se um lugar cada vez melhor para se viver e com qualidade de vida
para os seus moradores.
Morro da Fumaça ainda precisa saber explorar melhor a
condição de município que corta a BR-101, pois com isso desperta a atenção dos
empresários pelo fácil escoamento da produção.
O Executivo tem dado essa ajuda ao longo dos anos, embora
esperamos avançar ainda mais com os projetos que pretendemos implementar nesta gestão.
Morro da Fumaça, a terra dos Tijolos
O ano era de 1973 e, na época, existiam apenas
cinco, no máximo seis, olarias na região. Foi então que, em Morro da Fumaça, a
atividade cerâmica despontou e tornou o município conhecido na região. Os
primeiros tijolos que saíram da cidade foram levados à Porto Alegre. Foi então
que o Rio Grande do Sul descobriu que Morro da Fumaça era a terra dos tijolos.
O setor explodiu
em crescimento, em poucos anos, 116 olarias haviam sido instaladas em Morro da
Fumaça e nos municípios vizinhos. Os caminhoneiros que vinham para buscar as
cerâmicas tinham que aguardar até quatro dias para fazer o carregamento.
Contudo, problemas com a pauta de valores,
fiscalização e encargos sociais começaram a aparecer. Por isso, um grupo de
ceramistas, composto por Luiz Guglielmi, Estor Maccari, José A. Maccari, Valmor
Naspolini, Neri de Rochi, Rogério Canto e Claudionor de Vasconcelos, passou a
se reunir semanalmente. Eles formaram a Associação dos Oleiros de Morro da
Fumaça, que, após dois anos, com a orientação da Associação Comercial e
Industrial de Criciúma (ACIC), em 2 de maio de 1989, transformou-se
no Sindicato da Indústria de Olarias de Morro da Fumaça (SIOMF).
De lá para cá, o Sindicato foi apresentando
importante representatividade para alavancar a economia do município.
Atualmente, denominado Sindicato da Indústria Cerâmica Vermelha de Morro da
Fumaça (Sindicer), conta com 165 empresas associadas, entre Morro da Fumaça, Içara,
Sangão, Jaguaruna, Treze de Maio, Cocal do Sul e Criciúma.
De acordo com o presidente do Sindicer, Sérgio
Pagnan, a cerâmica vermelha impulsiona o município. “Morro da Fumaça é um dos
principais pólos de produção de tijolos e telhas do País”.
A preocupação com o meio ambiente fez com que, em
setembro de 1998, o Sindicato criasse a Cooperativa de
Exploração Mineral da Bacia do Rio
Urussanga (Coopemi). A Cooperativa visa garantir a extração da argila
concomitante com a recuperação ambiental na área de mineração dos ceramistas,
conforme as normas exigidas pela legislação.
Além dos tijolos e telhas, a produção de cerâmica artística, através do Núcleo Olaria das Artes, começa a despontar como um novo viés econômico para o município, já que as argilas locais são de excelente qualidade para o desenvolvimento de peças artísticas. “São criados louças cerâmicas como, panelas de barro, utensílios para jardins, entre tantas outras peças artísticas”, finaliza o presidente Sérgio Pagnan.
Textos: Gabriela Recco
Colaboração: Roque Salvan
Fotos dos sites: Roque Salvan
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